Aprender a ouvir é aprender a aprender. Vale a pena.
Isto é óbvio, mas nem sempre conseguimos lembrar e por isso em prática. Privilegiar o ato de ouvir ao falar. Engraçado é que, a maioria das pessoas também já percebeu que ouvir é melhor que falar, porém poucas pessoas enfatizam o ouvir. A pessoa que ouve mais tem mais chances de se explicar, se fazer entender e convencer, do que aquele que adota a prática da argumentação e fala. (Tiro essa conclusão por mim.)
Quem se posiciona como ouvinte antes de falar vai captando as razões explícitas (algo que se deixa transparecer diretamente.) e implícitas (o que está subentendido ao invés de explicitamente expressado.) acaba conhecendo melhor a outra pessoa. Suas reais preocupações, seus desejos e seu jeito de ser; então, quando por fim quando for sua vez de falar, fala muito bem, atinge o alvo nos aspectos emocionais e racionais.
Já o "falador" perde mais tempo, faz barulho, mas nem sempre chega ao ponto que realmente deseja. Ainda que chegue em um acordo. Estabelece uma relação menos interessante e aberta, do que aquela que seria estabelecida pela real empatia. (Capacidade de compreender o sentimento ou reação da outra pessoa imaginando-se nas mesmas circunstâncias.)
Importante é lembrar que:
Falar não é aprender - usualmente é ensinar. As perguntas críticas, então:
Vale se perguntar: - Tenho coisas para ensinar? - O outro deseja que eu o ensine? - O outro está efetivamente preocupado em saber quais são minhas razões?
Ouvir, por outro lado, sempre é aprender. Podemos aprender:
- Quais são as razões, os medos, as aspirações do outro;
- O que o outro tem de conhecimento bom para transmitir;
- O que ele pensa de modo errado (idéias errôneas dos outros, podem ser bom para nós refletirmos.)
Bom mesmo é encontrar o equilíbrio entre o ouvir e falar, ou seja: Aprender e ensinar.
Isso com certeza, nós ajudará a se destacar entre os outros... Tweet